Argentina já se desculpa com povo por ingressos da Copa América e ainda confira o jogo aqui ao vivo pelo GOL TV AO VIVO
Uma apresentação enfadonha, com discursos longos e de poucas novidades, marcou o lançamento oficial da Copa América de 2011. O Comitê Organizador se reuniu no Auditório de Buenos Aires. Estavam presentes o presidente Jose Luis Meiszner, e os responsáveis por infraestrutura, segurança, cuidados médicos, imprensa e ingressos.
Em meio ao falatório, antes mesmo de o torneio começar, a organização já pede desculpas ao povo argentino. A decisão do presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, de espalhar a Copa América pelo interior, o câmbio negro e cessão de ingressos a terceiros vai restringir o acesso do público aos estádios.
Apenas um dos 26 jogos será na capital, a final. A capacidade do Monumental de Nuñez, estádio do River Plate, é de 52 mil pessoas, bem superior a de palcos menores, como em Jujuy e Salta.
- O presidente Grondona preferiu que todo país desfrutasse da Copa América, é o preço que vai se pagar por essa escolha e um dos principais problemas. Por isso, pedimos desculpas - ponderou Meiszner.
Outro fator é a quantidade de ingressos envolvidos em parcerias ou cessões. No total, serão 775.527 lugares em 26 partidas. Porém, só 466.331 foram colocados à venda, exclusivamente na internet. Os demais estão divididos entre cedidos a operadoras de turismo, confederações dos países participantes e patrocinadores da Copa América.
- Foi um acordo assinado com os governadores das províncias, e também há acões promocionais. As operadoras precisam vender para que a população possa organizar seu itinerário para ver as partidas - justificou Emilio Vásquez, responsável pelo departamento.
Cerca de 180 mil ingressos foram vendidos com antecedência. Até agora, quatro partidas têm entradas esgotadas: a abertura Argentina x Bolívia (La Plata), Argentina x Colômbia (Santa Fé), a semifinal de La Plata, que poderá ter a seleção local, e a final, em Buenos Aires.
Outro motivo de desculpas do presidente do Comitê foi o câmbio negro. Ingressos de 60 pesos argentinos (aproximadamente R$ 26) estão sendo vendidos por 1500 pesos (cerca de R$ 652). Meiszner lamenta, mas ressalta que a lei não prevê punições para a infração.
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